terça-feira, 28 de setembro de 2010

Atos Consequenciados

Quarta Parte*
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Em algum lugar na França, 28 de Junho:

 - Paaaaaaai! - Gritava de felicidade Lizzy quando viu que seu pai havia chego de viagem.
 - Pequena Lizzy, como estou com saudades, como é bom estar em casa novamente. - Addam à respondia  junto com um caloroso abraço em sua pequena Lizzy.
 - Ora, ora, se não é nosso viajante. - Josh saudava Addam quando o avistou na sala abraçando a pequena Lizzy.

Em algum lugar na França, 29 de Junho:

 - Eu falei com Belatriz, e agora preciso falar com você, mas primeiro vamos à um lugar reservado. - Dizia Addam à seu irmão Josh enquanto o levava à seu escritório.
 Os dois entraram naquele cúbiculo de bagunça e trancaram a porta rapidamente. Belatriz que passava pelo corredor naquele instante estranhou o fato de seu pai Addam e seu pai Josh terem trancado a porta e ficou ali escondida tentando ouvir fragmentos da conversa.
 - Como assim? Eu sempre pensei que fosse eu! Como ela pôde enganar-me tanto? E mais, como pode estar enganando o Gambith a tanto tempo?? - Dizia Josh tentando acalmar-se para não começar a falar aos berros.
 - Acalme-se,  ou quer que todos ouçam? Já se esqueceu que nossa pequena Lizzy está em casa e ainda não sabe de nada? - Esbravejava Addam já ficando vermelho.
 Josh já havia pego um copo com whisky e Addam acabara de fazer o mesmo, agora os dois embebedavam-se sentados um à frente do outro relembrando o passado complicado que os dois carregavam nas costas.
 - Está esperando o que pra começar a falar?
 - Ok, primeiro, à partir de agora combinemos que nossa pequena Lizzy não precisará mais chamar à nos dois de pai, porquê assim que terminar de te contar iremos chamá-la pra esclarecer tudo, está de acordo?
 - Confesso que vai me doer muito vê-la me chamar de tio, pois como sabe realmente à considero filha, mas sim, estou de acordo. - Josh Deu-se por vencido, concordando com os termos do irmão (apesar de estar sofrendo com tais termos).
 - Primeiro, como já desconfiávamos, Lizzy é minha filha. Segundo, a mãe é realmente a Belatriz. - Disse este ultimo ironicamente. - E terceiro, até hoje só eu e ela sabíamos disso.
 Josh com lágrimas nos olhos e contendo-se para não ir agora mesmo atrás de Belatriz e matá-la, choramingou:
 - E o marido dela? Aquele tal, ... Gambith o nome dele não? Não sabe e nem vai ficar sabendo de nada?
No momento em que Josh terminou de pronunciar este ultimo Lizzy entrou no quarto gritando aos prantos:
 - Como vocês puderam esconder tantas coisas de mim?? Eu pensei que minha mãe estivesse morta! Onde ela mora? Quero conhecê-la, como vocês puderam? Eu odeio vocês, odeio...
 - Por favor, tente não se exaltar, se estava ouvindo tudo também deve ter ouvido que íamos esclarecer tudo! - Addam tentava acalmar Lizzy que não parecia estar em seu perfeito juízo.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

O que me faz ser o que sou?

 Será que foi o Big Bang?
 Será que foram meus avós que fizeram meus pais que por sua vez me fizeram? Ou será que só devo o que sou à meus pais?
 Será que são as pessoas com quem convivo?
 Será que são os livros que eu leio? Os filmes que eu assisto? Ou as musicas que ouço?
 Será que são as escolas por onde passei?
 Ou será que posso ser egoísta e prepotente o suficiente para dizer que sou o que sou porquê eu sou e ponto final?...
 ...Acho que não. Acho, aliás, que tudo que citei até aqui foi e continuará sendo importante para a formação de meu ser (até porquê nós seres humanos, (pelo menos eu), estamos sujeitos a mudanças, firmações e/ou transformações em nosso caráter).
 É claro que sem o Big Bang não existiria nem mesmo meus antigos ancestrais para poder, eu, vir em seguida. Mas também é claro que se meus avós não tivessem feito meus pais eu não teria nascido, pois até onde eu sei não nasci do nada. E mais claro ainda é que não teria eu sem meus pais, não preciso nem dizer o porquê, e digo isso no sentido cientifico que conhecemos, pois não sei de nenhuma pessoa que tenha surgido do nada, se sabe diga-me, estou curiosa.
 Já as pessoas que convivo, bom, não sei bem se elas interferem no que sou, na verdade só interferem aquelas cujo as quais quero que interfiram, do contrário são só pessoas, indiferentes, pois tenho a certeza de que eu não seria uma criminosa se convivesse com criminosos.
 Os livros, os filmes, e as músicas, sim, a parte mais divertida de minha vida, sinto o prazer emanando de meus poros só de pensar neles, aliás estou ouvindo uma música agora que me faz ter vontade de simplesmente não ter mais vontade, entende? Uma vontade de deitar e ficar quieta ouvindo ao mesmo tempo que tenho vontade de cantar a musica e sair correndo na rua, um sorriso acabara de brotar em minha boca, espero que eu tenha conseguido explicar-lhe o quão é prazeroso esses três itens para minha pessoa, ( a música é One Last Breath do Creed). Mas enfim saindo desse estado de êxtase, voltemos a falar do que me faz ser o que sou. Estávamos nos filmes, músicas e livros não é?! Sinceramente não acho que eles façam eu ser o que sou, pois eu já sou o que sou antes de lê-los, assisti-los ou ouvi-los, pois se não fosse como poderia decidir entre qual escolher? Sou eu que decido se quero ler um gibi ou um livro sobre filosofia, e quando faço tal escolha já escolho de acordo com o que sou.
 As escolas, questãozinha complicada, mas já digo de ante-mão que não, não são elas que fazem eu ser o que sou, pois nem o conhecimento necessário de que preciso elas me dão direito (este ultimo, aliás, devo ao meu pai). As escolas dão-me as opções, nelas contêm diferentes tipos de pessoas, e sou eu que decido com quais tipos quero conviver, nelas é onde vou conhecendo um pouco do que vou querer ser, mas isso não quer dizer que seão elas que decidem o que sou ou serei.
 Bom, no sentido cientifico é claro que são meus pais, ancestrais, etc, etc... Mas acho que sinceramente, e sem puxa-saquismo algum devo o que sou única e somente ao meu pai, este ser que para meu ser é simplesmente nada mais nada menos que o meu perfeito defeituoso. Foi com ele que conheci os livros, a matemática, o dom do ignorar, o dom da criatividade, o dom dos esportes, o dom do xadrez, e pra falar a verdade tudo, absolutamente tudo que sou devo a ele, cada parte de meu temperamento, cada parte de minhas decisões, cada parte de meus pensamentos devo a ele, e o amo tanto, tanto, que nem sei se amor é uma palavra digna do que sinto por ele, pois se não fosse ele temo que eu seria só mais uma acomodada!

Eu te amo querido Pai.

 É claro que ele não "fez" minha cabeça, mas assim como tudo na vida ele me deu opções, eu sempre tive a opção de não gostar de ler ou gostar, de não gostar de matemática ou gostar, mas todas as opções que meu pai colocava à minha frente eram e ainda são as certas!
 Um grande, porém singelo perto do que fez e faz por mim, obrigada, muito obrigada, sinceramente não tenho palavras para ti, meu querido, amado e inexplicável pai.

sábado, 25 de setembro de 2010

Sentimento Peculiar

Sim, com certeza, és tu.
És tu querido medo,
meu sentimento particular.


Particularmente peculiar para minha pessoa.
Pessoa eu que muito se interessa por ti,
querido criador de ilusões.


Não, não sairei por ai à busca de ti,
mas tenha a certeza de que não me escusarei quando te encontrar,
aliás, peço-te que faça o mesmo!


Fique comigo querido!
Não se vá,
Peço-te isso, pois sei...


Sei que corajosos são os que conseguem admitir-te
Acalma-te, não precisa ficar agitado tão repentinamente...
Sim, sim, estou falando de coragem...


Mas só toquei nesta tal, pois...
Bem, pois ela é sua oposta não?
E o que melhor para te explicar se não seu próprio oposto?


Nada, pois os oposto não só se atraem,
Mas são mais próximos que os sinônimos,
Em minha opinião claro...


Não vim aqui afrontar-te querido,
E por isso peço-te que acalme-se novamente.
Vim aqui pois foi preciso vir. - Do contrário tenha certeza de que não viria...


Pois bem, vim para..
Não para afrontar-te, mas para simples e somente dizer-te em tom respeitoso que:
Corajosos são os que se permitem sentir este sentimento tão peculiar que é o medo,
/ e mais corajosos ainda são os que admitem tê-lo!


Passar bem mi Lord.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Atos Consequenciados

Terceira Parte*
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Algum lugar na Inglaterra, 03 de Dezembro:

 O vento fazia seu passeio matinal de todos os dias, começava um tanto quanto feroz lá no começo da rua e quando chegava no final onde se situava a casa dos Petrovicky já não passava de uma simples brisa, deixando assim a impressão de calmidão naquele quarteirão, mas esta era somente uma impressão, não se passava disso, impressão, pois lá, na casa dos Petrovicky o que reinava com certeza não era a calma, mas sim a tensão, pura e tão somente isso, a tensão!
 - Como poderei guardar isso comigo Rose? Como poderei? Um dia eles descobrirão, e mesmo que não o façam levarei o peso de ter uma filha perdida para o resto de minha vida! E o pior, Gambith também levará este peso, e na verdade... - Belatriz fez uma pausa enquanto tentava segurar suas lágrimas falando com sua criada. - Na verdade esse peso nem mesmo é dele!
 - Você não pode falar nada! Você não faz noção de onde ele possa ter ido? Namorou ele às escondidas durante tanto tempo e não lembra nem de um simples comentário que ele possa ter feito sobre algum lugar que ele tivera vontade de morar? - Respondeu sua criada tentando dar uma saída para Belatriz que agora se encontrava em um labirinto.
 - Não, ele sempre gostou de morar aqui, sempre adorou a vida dele! Não sei, não me lembro, não aguento mais!!... - Dito isso deitou-se novamente em sua cama e ficou ali choramingando com seu coração dilacerado.

Anos mais tarde...
Em algum lugar na França, 25 de junho:

 - Ei, ei mocinha, onde pensa que vai nesses trajes? - Disse Josh Boungartner assustado, enciumado e aborrecido ao ver sua filha Lizzy Boungartner vestida em um vestido vermelho e um espartilho um tanto quanto muito apertado (o que realçava ainda mais sua bela forma) da mesma cor do vestido.
 - Primeiro, não sou mais mocinha papai, 21 anos, se lembra? Não preciso mais de permissões e nem de dar explicações, maaas, como eu amo muito esse meu papai turrão eu digo. Vou sair com o Pietro, lembra? Alto, moreno e normalmente te chama respeitosamente de sogro?
 - Ah sim, 21 anos. Como poderia eu me esquecer de que está agora com a idade em que eu estava quando fui te buscar!
 Belatriz sentou-se ao lado de seu pai, mostrando-se agora interessada, ficou ali um tempo só fitando o nada, e por fim disse:
 - Nunca entendi bem essa história pai, se você me explicar ela todinha agora eu deixo de sair com o Pietro, topa?
 - Você vai se atrasar, ele já deve estar chegando. Não chegue muito tarde, estarei acordado quando chegar! - Disse Josh desviando-se do assunto e indo para seu bar particular situado em um canto discreto de sua enorme casa.
 - Está bem, já sei que não vai adiantar.. Então estou indo, te amo. - Lizzy já se escusando da sala resolveu voltar e dar um beijo e um abraço um tanto quanto carinhoso em seu pai e por fim desapareceu pela porta da frente.

Instinto Preservatório

 - Não acha que "você" meu caro é diferente de qualquer outro, ou acha? - Disse Hagrid aos leitores. - Pois se acha está estonteantemente, completa e simplesmente errado, pois, e sinto lhe dizer, mas nós, todos nós seres humanos somos criaturas egoístas e mesquinhas.
 Porquê? - E ao fazer esta pergunta soltou um riso estrondoso. - Imagine-se em uma situação cujo a qual você e a pessoa que mais ama nesse mundo estão sendo ameaçadas de morte. Nesta situação ou você se salva ou salva a outra pessoa, quem você acha que salvaria? - Perguntou como quem pergunta já sabendo a resposta, e logo depois soltou um riso quase sedutor se não estivesse sendo um patife debochado. - Se você respondeu que salvaria a pessoa e não a si mesmo então só posso dizer-te que além de mesquinho e egoísta consegue ainda ser hipócrita!... - Hagrid ficou ali sem falar nada e pensativo por um tempo e depois acrescentou em tom de repugnância. - E o pior é que mesmo mesquinhos e egoístas não conseguimos viver uns sem os outros!

Subitamente Surtada

 Coisas, coisas, coisas... Estou ficando subitamente surtada!...
... Muitas coisas à fazer, muitas coisas á pensar, muitas coisas para falar!...
... O que faço primeiro? O que penso primeiro? O que digo primeiro?...
... E depois? Vou ter tempo para fazer tudo? Vou ter tempo para pensar em tudo? Vou ter tempo para falar tudo?...
... Não sei, só sei que primeiro preciso urgentemente acalmar-me, e depois, bem, depois é depois...

Uma Nova Ideia

 Escuso-me quanto àqueles que não são de um todo impermeável às novas ideias, pois sei que com estes não é preciso preocupar-me. É claro que não podemos mudar por total nossa forma de pensar por termos simplesmente encontrado uma nova ideia. Mas também é claro que não podemos nos blindar por completo, pois se for assim como poderíamos conhecer novos pensamentos para assim então evoluirmos?

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Enlouquecedor

 É como uma explosão... Começaram, todos, todos... Ninguém os podia deter, nem mesmo um deles podiam!
 Ficar ali era como entrar em um inferno privativo!
 Ficar ali era como estar preso em uma bala que sai de uma arma após o gatilho ser acionado, e não morrer nem mesmo quando a bala chocar-se em um lugar qualquer!
 Não era possível nem mesmo ouvir sua própria voz! Tem alguma noção de como seja não ouvir nem mesmo sua própria voz?
 Não tinha como se concentrar, só era possível tal façanha se o fizesse de uma forma muito, muito minuciosa, e mesmo assim ainda poderia ouvir os ruídos ensurdecedores em sua consiência daqueles, aqueles vil, vagabundos e estúpidos, todos alunos, alunos, adolescentes na puberdade...
 Como queria poder erradicar esta raça, como queria!

domingo, 19 de setembro de 2010

Atos Consequenciados

Segunda Parte*
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Em algum lugar na Inglaterra, 2 de Dezembro:

 Todos já estavam dormindo em seus quartos. O silêncio era o único barulho que se ouvia a não ser pelos gritos de Belatriz Petrovicky que se iniciaram a alguns segundos atrás. "Onde está ela? Eu quero minha filha! Suas criadas inúteis, não conseguem nem dar conta de uma criança de 3 meses durante algumas horas" - Gritava Belatriz enquanto quebrava tudo que via em sua frente.
 Alguns minutos de gritaria e pronto, a casa toda já estava alarmada, chiados aqui, chiados ali, e os gritos de Belatriz, era isso que se ouvia até seu pai chegar, uma figura que empunha respeito, de voz grossa e os cabelos já grisalhos:
 - Mas que droga que está havendo aqui? Alguém pode me explicar? - Praguejava sr.Herman Petrovicky.
 Belatriz foi correndo em direção ao pai e aos prantos lhe pediu (ou melhor, lhe implorou):
 - Pai, a Lizzy pai, ela sumiu, mande seu pessoal procurá-la, minha Lizzy, quero ela aqui comigo ainda hoje, por favor! - Choramingava ela deixando seu pai mais nervoso do que já estava.
 - Ora essa, onde está o pai da criança nessas horas?
 Gambith Petrovicky (adotou o sobrenome daquela família podre de rica ao se casar com Belatriz Petrovicky, a única herdeira), um sujeito um tanto quanto vagabundo, esta era a definição perfeita para ele, vagabundo, até mesmo para falar tinha um jeito mole, tão mole que chegava a ser até sedutor. Fazia as mulheres caírem aos seus pés com um simples olhar, alto, tipo atlético, e aquele olhar, era fatal!
 - Acalme-se sogrinho, acalme-se, estou aqui! - Disse Gambith em tom sarcástico enquanto colocava o casaco para sair à procura daquela criaturinha.
 - O que está fazendo aqui ainda? - Respondeu o "sogrinho" parecendo um cão raivoso.


Algumas horas depois:


 - Senhor nós percorremos por tudo quanto é lugar, dentro e fora da fazenda. Não achamos ninguém. Só algumas pessoas diziam ter visto dois forasteiros carregando uma criança, mas não os encontramos, eles ja devem estar longe... - Disse o comandante dos capangas do sr.Herman.
 - Aqueles dois, eu sabia que havia algo suspeito neles! - Disse o sr.Herman quase inaudívelmente. - Agora só podemos esperar pela polícia, o que é praticamente a mesma coisa que nada!
Alguns minutos depois Gambith chegou sem nada nas mãos e nem uma notícia, não sabia nem dos forrasteiros.
 - Seu emprestável, eu te odeio, eu te odeio, eu te odeio... - Dizia repetidas vezes enquanto batia no marido, até que caiu de joelhos chorando e o marido à levou para cama e ficou la junto dela até adormecerem juntos.

sábado, 18 de setembro de 2010

Singelo Valioso

É como estar dentro de uma cúpula,
nada pode te atingir,
ninguém pode te ferir.

É algo até magico,
é melhor que mágico,
porque é real.

Ao senti-los à sua volta percebe,
Não quer sair nunca mais dali,
nunca mais!

E ao perceber que eles estão se soltando você os segura,
não quer que aquele momento acabe.
Ninguém quer.

Aqueles braços em sua volta te fazendo sentir em um mundo seguro
Até te fazem pensar pode mudar o mundo,
que o mundo pode ser um mundo melhor...

Mas não se iluda,
É só um abraço,
Só um breve momento...

Um, entretanto, valioso momento.
Um, entretanto, valioso abraço.
Um singelo, e valioso.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Uma centelha ...

 Em algum lugar aqui dentro há algo, um pequeno algo, menor que uma centelha que ainda me prende aqui.  
 É como se eu tivesse raízes fincadas neste chão, essas raízes não me deixam sair, segurando-me até a ultima parte da ultima parte morrer.
 E então ela volta, adentra em meus poros e fica ali, cravada em meu coração como uma estaca. "Deveria ter esperado mais", "Por que eu não volto lá?", esses são os pensamentos que passam pela minha mente. Mas então percebo, essa pequena centelha chama-se esperança. Essa vil que tanto nos prende, é ela, justamente, somente ela que nos prende, nos tira a liberdade!
 Não ele não virá, não, ela não está viva, não, não, não... Tenha mais certezas e pare de chamar as pessoas que têm os pés no chão e o coração vazio de esperança de pessimistas!
 Liberte-se.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Atos Consequenciados

Primeira Parte*
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Algum lugar na Inglaterra, 02 de Dezembro:

 Ele conseguia ouvir o vento uivando em seus ouvidos, podia sentir o cheiro da tempestade que se aproximava. A lua era cheia, as ruas estavam vazias e já não se ouvia mais pessoas falando, era o cenário perfeito para um filme de terror.
 Josh Boungartner um garoto de apenas 21 anos de idade (podia, porém, acrescentar dez anos a sua idade por ter tido tantas experiências de vida), estava agora segurando uma garotinha com apenas alguns meses de vida. Como és linda - pensava ele, e não se cansava de analisar de pertinho as feições de sua filha -. Tinha os cabelos desgrenhados naqueles cachos lisos, da mesma cor de seus olhos que por sua vez tinham a cor da noite,oh, aqueles olhos, pareciam duas azeitonas, e se ficasse olhando por muito tempo era capaz de perder-se ali e não voltar mais e acariciar sua pele era como passar a mão em veludo.
 - Me lembra tanto sua mãe, aquele mulherão, toda vez que a via ficava embasbacado, e tenho certeza que vai causar a mesma sensação em outros marmanjos quando crescer filhinha. Como te amo, amo tanto, não suportaria ficar sem te ver novamente... - Dizia Josh enquanto ficava ali por horas olhando sua pequena criatura por horas seguidas.
 - Vamos logo, não temos todo tempo do mundo e logo vão estar procurando pela criança! - Disse Addam Boungartner (seu irmão), tirando-o de seus devaneios, acordando-o daquele mundo secreto em que só se encontravam ele (Josh) e sua filhinha (Lizzy).
 Os irmãos até que eram bem parecidos, ambos eram altos com os cabelos e olhos da cor da noite, porém Josh tinha os cabelos mais cacheados que Addam, este por sua vez tinha a pele mais morena, e no final era difícil decidir qual o mais belo.
 Os dois voltaram a andar e Josh voltou a cobrir Lizzy com uma manta para pelo menos tentar disfarçar (apesar de ser impossível esconder uma criança nessas circunstâncias).
 - É, vamos nos apressar! - Respondeu Josh. Dito isso começaram a andar mais rápido e passados 5 minutos já estavam sãos e salvos em casa (ou não).
 - Estão querendo morrer ou me matar? Têm noção de como demoraram? Sabiam que já se passou mais de duas horas que saíram de casa? - Choramingou Rosalie Boungartner aflita ao perceber que seus irmãos chegaram. - Como ela é linda!. - Disse enquanto pegava Lizzy em seu colo.

Revoltados

 Queria começar escrevendo isso aqui com um mega palavrão, mas não, vou tentar me controlar!
 Sinceramente queria conseguir entender por quê as pessoas confundem grosseria com sinceridade. Será que é tão ruim assim ouvir a real verdade? Por que preferem ouvir a verdade com "jeitinho"?
 Não sei, o que eu sei é que sim, eu falo a verdade mesmo e não tem nada de jeitinho não, verdade é verdade e ponto!
 Revoltada? É posso até ser, mas antes uma revoltada sincera do que uma hipócrita que vê seu vizinho queimando madeira e acha normal, NÃO isso não é normal!!! Ainda não se tocou que a camada de ozônio ta indo pra puta que pariu? É claro que não percebeu, porque VOCÊ ainda tem agua pra beber, um clima ainda aturável, mas não foi sempre assim, a tendência é piorar, então não acha que já passou da hora de se tocar mané?

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Sêneca

Para a humanidade a humanidade é sagrada.

Epícuro

Por que ter medo da morte? ... Enquanto somos, a morte não existe, e quando ela passa a existir, nós deixamos de ser.
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Lembro-me de quando minha querida Sofia me mostrou essa frase e ficamos pulando de tanto que gostamos rs', dedico a você senhorita Amundsen (=

Ínfima Parte

 Certo dia estava pensando, aliás brisando e assim como um tropeço repentino no meio do nada percebi o quão somos pequenos comparados a essa imensidão imensa. Somos apenas uma ínfima parte de tudo isso aqui, estamos apenas de passagem.
 Então por que perde seu tempo fazendo, falando e pensando em coisas mais inuteis que a própria vida?
 Não seja mais um, seja "um", "o um", não de uma forma demente, mas sim de uma forma inteligente, vamos lá se eu consegui você também consegue deixar de ser tão digno de pena!

Kant

Se o cérebro humano fosse tão simples ao ponto de podermos entendê-lo, nós seríamos tão idiotas que não conseguiriamos entendê-lo.

Flores

Estive olhando as flores e pude observar que umas são maiores que as outras, umas são mais bonitas que as outras, mas no final são todas flores, todas iguais com suas diferenças...

Filosofando

 Acha que filosofia é coisa só de filósofos? HAHA, sinto lhe informar que está totalmente, perdidamente, estonteantemente errado! Pois a partir do momento em que pensamos em algo, colocamos nossa opinião e definimos nossa posição sobre algo já estamos filosofando!
 Como poderia eu resolver se gosto de preto ou branco se não filosofar?
 Impossível, temos que pensar para ter uma opinião, e quando pensamos estamos filosofando! Mesmo que sem saber todos, TODOS, temos pequenos filósofos dentro de nós!
 Por que gostar de preto e não de branco? Pense, tente achar uma resposta valida, e para isso é preciso com certeza filosofar. O preto vale mais que o branco? Por que? Ele é mais bonito que o branco? Por que?... Entende onde quero chegar? Aliás até mesmo para entender este pequeno testo terá que filosofar meu caro!

Naquele Quarto Branco FINAL

 Sentadas e já chorando na cama de Anne Claire terminou aquela aterrorizante descrição do sonho que Luna, sua mãe, tivera na noite anterior.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Um Alvoroço

Sim sim, vem em minha mente um turbilhão de coisas, sinto em meu corpo um turbilhão de sensações, e para, e volta, e vai, e vem... É assim, sempre assim, quando eu menos espero vem, lota minha mente, não consigo pensar em uma coisa só! E vai, não sei, não tenho a mínima noção do que seja, as vezes quando isso me acontece tenho vontade de gritar de felicidade, as vezes de tristeza, as vezes simplesmente gritar por gritar, mas sempre, sempre sinto que tem algo dentro de mim que pulsa como o sangue que pulsa em minhas veias bombeado pelo meu coração, é algo maior que eu mesma, as vezes parece ser maior que o infinito, sinto-o tão intensamente que as vezes parece que vai me rasgar todinha e assumir uma forma enorme, um grande monstro verde, um grande monstro verde! E quando ele vem escrevo coisas assim, sem nem mesmo paragrafo, é bom, muito bom colocá-lo pra fora, mas isso não alivia nem metade do que sinto, ele é realmente grande, mas o amo, meu alvoroço *-* é mais um de nossos mistérios peculiares!

E eu tento alcançá-la...

Corro, corro, corro
Não paro de correr
Minha respiração ja está ofegante..

Não, não consegui alcançá-la
Foi tudo tão rápido
Numa fração de segundo

Quando menos esperava
Procurei ali
E ja não estava mais...

Tinha ido
Ido pra sempre?
Pra onde?

Sim tinha ido.
Não, não, ela sempre volta!
Lá. Se escondeu lá

Lá embaixo de tudo
Um lugar onde não consigo chegar...
Um lugar que não posso controlar lucidamente!

Estranho esse tal estranho
Me faz esquecer, esqueço, a lembrança foge..
Nunca a alcanço, ela só volta quando quer!

Coisa louca essa.
Esse tal malandro...
O sub-consciente humano..

Oh sim, como gostaria de entender-te por completo
Controlar-te por completo!
Como queria...

Mas não, não, claro que não!!!
O que seria do ser sem o mistério?
Seu tolo, não digás mais isso, nunca, nunca...

Apenas viva seu misterio
De sua forma peculiar...
De sua forma misteriosa...

Naquele Quarto Branco Part.3

... e de repente se viu ali, com o sangue  de seu marido nas mãos, gritando de desespero ao perceber ele ali caído no chão. Seus filhos descem a escada assustados com a gritaria histérica e se deparam com aquela cena, a vontade que todos têm é de sumir, acordar daquele pesadelo, mas não dava, a cozinha ensanguentada era real, aquele homem caído ao chão era real!
 Naquele mesmo instante a filha de 21 anos teve a certeza de que foi um erro tirar sua mãe daquela clinica, eles não podiam ter parado o tratamento no meio... E agora... Agora?... Era tarde, muito tarde, ele já estava morto, e poderia até ter sido pior, poderião estar os dois mortos... E agora... E Agora?... Sua mãe seria presa, seu seria enterrado... E agora? ...E agora?... Seu irmão? Ah sim, aquele pequeno garotinho de apenas 5 que nem mesmo tivera conhecido sua mãe lúcida tinha agora além de uma mãe esquisofrenica tinha também um pai morto. Qual era pior? Nunca ter conhecido sua mãe lúcida? Aquela que costumava receber muitos assobios ao sair na rua, exibindo aqueles cabelos negros e lisos que percorriam seu corpo até sua cintura, aquela pele de pêssego... Com certeza uma linda mulher, mas seu filho não a conhecera assim, veio ao mundo com uma mãe desordenada, o cabelo já não brilhava tanto, o azul de seus olhos já estavam apagados pelas olheiras que os rodeavam; ou será que era pior ficar órfão de pai aos 5 anos? Aquele pai tão presente antes de ter que virar toda sua atenção para sua esposa, aquele que fazia caretas e brincava o dia todo com sua filha?

Quartel General

  Sentada em sua cama revestida com aquele seu edredon cujo qual ela odiava por ser rosa cheio de flores, (aliás sua mãe adorava dar-lhe coisas desse tipo, parecia até que gostava de ver a cara de desgosto da filha ao receber presentes desse tipo), pensava no quão odiava sua vida, odiava mais ainda por não ter coragem de acabar com essa mesma. Será que era só revolta de aborrescente ou tinha mesmo ela um motivo? Com absoluta certeza não conseguia responder para si esta pergunta, mas o que sabia era que se sentia em um quartel general, nada mais nada menos que isso. A todo segundo ouvia coisas do tipo "você não faz naada", "ainda não arrumou a casa?", "vai em tal lugar fazer tal coisa", e o pior de ouvir tudo isso era que quando a coisa não saia da forma desejada ainda tinha que ouvir "você não faz nada", "você é uma ingrata", "eu te dou tudo do bom e do melhor", mas NÃO, não dava nada, aliás só fazia sua obrigação, até porque o mínimo que sua mãe podia lhe dar era casa comida e roupa lavada, afinal, ela não tinha pedido pra nascer, ou tinha?
 Mas tudo bem, ela pensava, com 18 anos eu saio desse quartel general e não volto NUNCA MAIS!

- só um desabafo...

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Adolescência Podre!

 Sim, sim, o que é a adolescência pra você?
 Bom não sei o que VOCÊ acha sobre isso, mas a maioria dos adolescentes acham que ser adolescente é curtição, beber, zoar, bagunçar, falar merda e ser independente, mas não, não é nada disso!
 Adolescência é basicamente um preparo pra vida adulta, isto é, um preparo para o estagio mais chato de sua vida, que pelo qual temos que chegar, e pra isso precisamos ser adolescentes com conteúdo, inteligentes e educados mesmo com essa sociedade podre, pois mesmo pessoas inteligentes apodrecem o mundo imagina só um monte de pré-adultos burros?
 Pois é, a cada dia que passa tenho mais nojo dessa raça denominada adolescentes, sim, eu sei que sou um deles e querendo ou não sou uma desses idiotas também, mas ao contrario de muitos eu pelo menos TENTO fazer algo melhor, TENTO abrir os olhos de vocês acomodados, pobres coitados... Pobres coitados!

domingo, 12 de setembro de 2010

Naquele Quarto Branco Part.2

 Ficou ali olhando por horas, deixando-se levar pelas lembranças. Lembranças estas que já não se permitia ter havia muito! Contornava aquela imagem com seus dedos, a cada lembrança uma nova lágrima escorria em seu rosto, era tão bom ter vivido tudo aquilo, tão bom ter presenciado tudo aquilo, mas e agora? Agora ele estava morto, ela o matara, como pudera ela ter cometido tal crueldade?
 Deixou o retrato escorregar por entre seus dedos até que ele parou repousado em seu lado na cama. Não tenho esse direito, não tenho o direito nem mesmo de pensar nele.- Disse ela pra si mesma.
 Após repetidas vezes dizer isso para si mesma se deitou e adormeceu, naquele quarto frio, com aquela cama fria e dura, e ao seu redor só podia ver o branco, somente isso, aquele quarto incalculavelmente branco.
 Era tudo tão estranho, tudo tão alucinante, as vezes pensava que a vida que tivera antes de ir parar naquele quarto não passou de um sonho, uma peça que seu subconsciente lhe pregara!
 Já não aguentava mais todos os dias repetidas vezes ter aquele mesmo sonho, aquele quarto branco girando em volta dela, com aqueles vultos a acusando, deixando cada vez mais clara a culpa que ela carregava e tanto queria esquecer, mas não, nunca iria conseguir esquecer, fazia parte do seu subconsciente, aquele individuo que apontava seus erros toda noite, todo segundo fazendo-a lembrar daquele dia, o dia em que iniciou-se a era sombria em sua vida, o ultimo de seus dias felizes, aqueles dos quais guardava somente suas lembranças e aquele retrato: - Nããão, não faça isso sou eu, sou eu, tenha misericórdia, eu te amo, acalme-se...- E ele gritava sem parar, cheirando a medo, enquanto ela só queria matá-lo, somente isso, somente isso...

sábado, 11 de setembro de 2010

Naquele Quarto Branco

 Ela então acordou e percebeu seus braços amarrados e sua boca amordaçada, sentada naquela cadeira, sentia um cheiro estranho, na verdade não era cheiro, era somente estranho, pois não cheirava a nada, e quando com muita dificuldade conseguiu abrir seus olhos percebeu, de inicio parecia que estava no meio do nada, mas então seus olhos foram se adaptando aquela claridade extrema e viu que estava em um quarto branco, totalmente branco, era como se ela estivesse olhando diretamente para a luz. As paredes eram estofadas, e ao passo que percebeu isto bastou só um segundo pra se desesperar. Estou louca, -pensou ela-, Me prenderam aqui a força e agora não me lembro de nada! Pensou já enquanto começava a chorar.
 De repente se viu sentada em sua cama, suando, estupefata com a situação em que se encontrara a segundos atrás, percebeu sua respiração ofegante e tentou acalmar-se. Foi só um sonho, só um sonho. Repetindo isso para si inúmeras vezes tentou então acalmar-se e assim pegou no sono novamente.
 - Corra, fuja, não fique aí, saia deste mundo, está presa nele eternamente e se não perceber a tempo irá continuar vivendo está ilusão. - Foi isso que Luna ouviu ao longe após ter pego no sono, e ouvindo isso novamente entrou em desespero e tentou acordar, mas dessa vez não conseguiu, e repentemente se viu em uma sala branca novamente, a mesma de antes, só que desta vez ela girava, ficava girando enquanto Luna ficava ali parada tentando entender algo, quando viu vultos que começaram a falar com ela:
 -Sou eu, sua consciência,ou melhor, seu inconsciente, não adianta tentar fugir, nem mesmo prender-me, estarei sempre aqui, sempre aqui - a voz começou se distanciar - você é digna de pena, não adianta fugir, irei atrás você querendo ou não - Cda vez mais longe, quando novamente ela acordou em sua cama suada, com lágrimas nos olhos e a respiração ofegante.
  Lembrou-se da voz...


...Não adianta fugir!

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Perfeitamente Defeituoso!

A perfeição?
Oh sim, esta tão cobiçada pelos homens.
És tu o que afinal?

Será mesmo algo inalcançavel?
Será mesmo algo existente?
Ou será que é só mais uma idéia de uma mente perturbada ?

Não, não existe esta tal Perfeição
Não no conceito que todos conhecemos
Não no conceito saído do ideal de uma mente torturada!

Mas para o individuo
Aquele que ama além do além
Existe, existe a perfeição defeituosa que na verdade todos temos.

Só não conseguimos ver em nós mesmos!

Part. Conversa Fausto e Diabo.

Fausto diz (morrendo) :

Fica mais, tu que és belo!
Os vestígios dos meus dias na Terra
Não vão se acabar em éons.
Ao pressentir tamanha felicidade,
Experimento agora o momento supremo.

Diabo diz:

Acabou! Palavra tola! Acabou por quê?
Acabou e depois nada, a indiferença plena!
De que serve o eterno criar,
Se a criação em nada acabar?
"Acabou!" O que ler desse verbo?
É como se não tivesse existido
E ainda assim gira em circulos, tivese ele sido.
Pois o eterno vácuo eu teria preferido!
_____________________________

Eu particularmente concordo com o Diabo, sim o eterno vácuo, o entorpecimento eterno prefiro eu, do que ficar girando em circulos sem nem mesmo ter a certeza se acaba ou não, se tem sentido ou não!

OBS: esse diálogo não é de minha autoria!

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Sem Escrúpulos

  Sem escrúpulos é assim, assim que o ser humano é, sujo fétido e cada dia que passa menos confiável, aliás menos confiável não, ele simplesmente não é confiável, e quando digo isso não coloco excessões no meio, pois a não ser que você seja algum alienígena também é sujo e sem escrúpulo.
  Queria acreditar que não, eu queria, todos os dias que acordava tentava me agarrar ao fato de que ainda podemos ter esperanças, mas não, não podemos de forma alguma, pois no final vamos uns decepcionar aos outros!
  O perdão? Este é para os hipócritas, aqueles que não se importam realmente com o que foi feito! Não, não me peça para esquecer nem muito menos desculpas ou perdões, simplesmente viva sua vida sendo o humano fétido que é, peço apenas que seja sincero, pois isso vai de você ser ou não, e se não consegues ser então peço apenas que afaste-se de mim!
  Só não queria acreditar, essa foi só mais uma prova... Só mais uma prova e nada mais, consigo conviver com isso, será só mais um de todos os outros pesos que carrego, sei que consigo, eu sei, e se não conseguir serei uma humana exemplar, provando mais uma vez que somos todos covardes e fétidos arrancando de mim assim a minha própria vida
  Não se engane...

E eu o vejo assim...

Todos os dias quando passa por mim sem nem mesmo parecer notar minha presença
ou a de qualquer outro ser.
Todos os dias quando passa por mim com aquele sorriso,
aquele sorriso indecifrável.

Existe algo, existe algo, é urgente.
Algo que somente quem sente percebe
Como se ele estivesse gritando silenciosamente
Todos os dias como se estivesse pedindo ajuda

Penso que é comigo,
parece que ele quer que eu,
Somente eu o ajude
Mas ai percebo que ele sabe

Sabe que sou só mais uma,
só mais uma pedindo socorro num grito silencioso
assim como ele.
Todos os dias então passo por ele e o vejo assim, estranhamente misterioso.

Ficamos assim, melancólicos
Tentando ajudar um ao outro.
Mas sabemos, sabemos que não poderemos
Todos os dias serão assim, até o fim de nossa existência.

Confusão

  O sentimento de confusão, a confusão em si, o que é?
  Não sei, confesso querer ter a resposta para essa pergunta, mas com certeza absoluta tenhamos de adimitir que não temos em nenhuma questão! Nem mesmo sobre a morte que nem sabemos se é morte, mas enfim, voltando a nossa confusão... És algo tão confuso, de impossivel compreensão, mas mesmo assim, pelo simples fato de sermos seres humanos de natureza teimosa ainda continuamos a procurar uma resposta, e eu não sou excessão, por isso estou aqui tentando ao mesmo tempo que escrevo refletir sobre o que é a confusão.
  Não posso dizer como certeza (como ja havia dito), mas a confusão pode ser uma mistura de todos os sentimentos agindo em conjunto, todos os pensamentos bons e ruins passando pela sua mente como num flash, e no fim o que você tem é a confusão, e ao mesmo tempo que sente de tudo e pensa de tudo é como não sentir nem pensar em nada, pois se temos tudo não temos nada, pois os dois são extremos opostos iguais e diferentes, e no fundo ficamos apenas com nossa confusão!

Um Mesmo Todo!

 O céu e o inferno são componentes de um mesmo todo, a Terra. A diferença é que um foi inventado para mostrar o lado ruim do ser humano e o outro pra mostrar o lado bom, mas apesar de em tempos diferentes e de formas diferentes fazemos parte dos dois!

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Um dialogo descontraído

®Robert Hawkins diz:


Tá certa ^^ Eu acredito em Deus, em alguém que criou isso tudo, mas não do jeito que dizem... Por exemplo, dizem que tudo sobre ele esta na bíblia. Não creio, durante o tempo, a bíblia foi mudada e tal, tiraram coisas, adicionaram coisas.


Maddie Evil Maximus # diz:


não creio em Deus algum, creio que o ser humana tem uma necessidade de acreditar em algo e por isso dizem que existe Deus, mas pra mim Deus é unidade, o mundo é uma unidade e o Deus ao meu ver é tudo, todos temos Deus em nós tudo é Deus, o mundo por ser tão perfeito é nosso Deus, as circunstâncias por se encaixarem é nosso Deus, entendeu +/- o que quero dizer?


®Robert Hawkins diz:


Entendi sim amor. Claro. Todos deviam pensar como você. Tipo, eu odeio muito crente ai que fica falando "ah, Deus, tenho fé no senhor, coisa e tal" para mim é um povo inferior que não sabe de nada da vida, nunca fizeram nenhuma faculdade de filosofia, tem uns que nem leram a bíblia e ficam falando merda. E os católicos não são nenhuma excessão também.


Maddie Evil Maximus # diz:


NEEEEEEEEH cara, sabe acho ridiiculo quando alguém consegue algo como por exemplo passar num vestibular e fala "Graças a Deus" POO meeu é graças ao individuo que acordou cedo, pego onibus e foi la, sabe se ferrou de estudar e tal e se num tivesse o feito num passaria então num é Graças a DEUS é GRAÇAS A EEELE!!!


®Robert Hawkins diz:


Isso é fogo. Quando eu passei as respostas de português para a minha amiga, e depois quando ela recebeu a prova, e passou. ela disse "graças a Deus" Quase que eu esgano a maldita KSOAKSOSKSSOKSOK'

Apenas uma hipótese!

 De-me então apenas uma, uma prova concreta e não apenas baseada em fé de que Deus é o Deus que todos pensam que ele é e ai então desisto de tudo, todos meus pensamentos obscuros e de toda minha luta contra a vida! ... Apenas uma, pois por enquanto não tive nenhuma, e apenas uma seria o bastante, o bastante para tudo isso deixar de ser apenas uma Hipótese!

Claro que Podemos!

 Sim, nós podemos, podemos tudo esqueceu-se?
 É claro que não podemos tudo no mundo material, mas no nosso mundo particular é claro que podemos, tudo absolutamente tudo, podemos até não poder nada se quisermos!
E tem algo que apesar de não sabermos e não acreditarmos pelo fato de não querermos realmente, esse algo é sim também podemos controlar nossos sentimentos, basta para isso aprendermos a controlar primeiro nossos pensamentos, e esta sim é uma tarefa quase impossível, pois nossos pensamentos são movidos a sentimentos formando assim um ciclo, e por mais que isto nos deixe mais confusos ainda é simples, MUITO simples, controle apenas seus pensamentos, o resto virá naturalmente ;)
 Não, não temos nenhuma prova concreta além da minha palavra dizendo-te que da certo, mas tentar não vai te matar GARANTO! E se matar qual o problema? A morte é algo muito melhor que a vida meu caro, enfim, não tem porque não tentar, mas lembre-se de que em momento algum eu disse que seria fácil, pois há uma GRANDE diferença entre simplicidade e facilidade, sim é simples, mas fácil não, está bem longe disso!
 Lembre-se, basta controlar seus pensamentos.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Quebra de Etiqueta

Ao ver sua filha descer a escada vestida com calça jeans, camiseta básica e allstar diz espantada:
- Você vai com essa roupa?
A filha responde quase sarcasticamente ao ver a reação de sua mãe:
- Sim, qual o problema?
- Nada, nada, claro que nada, é só que você esta indo para um casamento vestida de calça jeans e camiseta Anabelle! -Diz a mãe já ficando irritada.
Quase rindo a filha responde:
- Mãe, vamos analisar a situação, estamos indo a um casamento, cujo qual a intenção é única e somente casar um homem e uma mulher até que a morte os separe blá, blá, blá... Diga-me então o que minha roupa mudará nesse objetivo?
- Olhando por esse lado nada, não vai mudar nada, mas é um casamento, temos que ir vestida á caráter.
- Não, não temos, essa é só mais uma regrinha estúpida e fútil da etiqueta à qual todos seguem de olhos fechados! Mas eu não, me recuso a estar incluída na lista dos "só mais uma humana fútil", pois não sou mais uma, e se chegamos onde estamos hoje, sabemos o que sabemos é porque pessoas antes de nós se mexeram e saíram da normalidade pois perceberam que não existe naada, entendeu? NADA normal! Acha que Galileu Galilei teria descoberto que a Terra é redonda se ele fosse só mais um acomodado? Não ele não teria descoberto, e é por essa e outras que me recuso a ser mais uma acomodada! E hoje quero ficar de calça jeans e camiseta, se quiser me levar assim bem, se não pode deixar, fico em casa com minha calça jeans e camiseta!
A mãe um tanto quanto espantada com a lição de moral inesperada que acabará de receber diz a filha quase sem voz:
- Vamos logo, mais um pouco e chegaremos atrasadas!
_______________________________________________________________

 Já parou para pensar como seguimos as regras da sociedade cegamente sem nem mesmo questionar o porque de ser tudo do jeito que é? Não, não parou, porque assim como a maioria também acha normal andar de roupa na rua, mas não, não é, porque a normalidade não existe, existe o habito, e se alguém faz algo que não estamos habituados a ver chamamos este de louco, e é por isso que te convido a pensar sobre isso e começar a quebrar essas etiquetas sem real objetivo, pois fala sério, porque temos que comer com o garfo na mão esquerda e não na mão direita? É claro que não vamos sair por ai pelados, mas também não precisamos nos fingir de mortos e nos acomodarmos com a situação, enfim, deixe de existir e VIVA!

EdadivitairC

Quem é essa tal que todos procuramos?
Por que és tu oh CRIATIVIDADE tão cobiçada por nós meros humanos dignos de pena?
Será porque ela é o inicio de tudo? Ou ainda não percebeu que criatividade deriva de criar/criação? Bom se percebeu então deve saber que ao nosso ver és ela a essência de tudo, pois como existir algo sem que tal tenha sido criado?...Se algum dia souber com criar algo sem criar diga-me como, estou realmente ansiosa para saber!
Mas enfim, voltando ao assunto, que coisinha complicada essa tal criatividade neh? Tão estranha, as vezes quando estamos quietos em nosso canto perdidos em nossos devaneios vem assim PUF* do nada uma história incrível, ou então quando estamos rindo com nossos amigos começamos a falar algo sem noção e quando percebemos montamos uma historia inacreditável, mas ai assim como ela veio ela vai embora!
Tentamos, ficamos bravos, forçamos nossa mente a trabalhar, e no fim não sai nada, absolutamente nada, e é justamente quando precisamos que essa tal vai embora!
CAAALMA, por incrível que pareça isso tem solução, não sei se vai funcionar contigo, mas comigo funcionou!
...Há muito, muito tempo atrás...:

- Pai não consigo escrever essa redação poxa, não aguento mais, estou aqui a mais de uma hora e não consigo pensar em nada!
- Acalme-se, é sobre algo específico?
- Não, só tenho que criar uma história!
- E por que não consegue se não tem nem mesmo um tema?
- Porque não tenho criatividade, não consigo pensar em nada!
- Tá bom, então vamos lá, primeiro desligue essa televisão som e qualquer outra coisa que esteja ligada a não ser a luz!
- Pronto. E agora?
- Agora desligue-se desse mundo! Entre em sua própria mente, vasculhe esse seu universo único, esqueça que você é você e encarne outra personagem!
- 'risos. Tá zoando neh pai?
- Não, estou falando sério, mas se não quiser aprender então continue ai com sua não criatividade!
- Desculpe-me, continue.
- Olha pra se escrever uma história, aliás pra escrever qualquer coisa não basta escrever mecânicamente, tem que entrar na história, se entregar, ignorar qualquer coisa e/ou alguém que não esteja ligado na história, isto é, isolar-se em uma cúpula em que nesta não de pra ver nem ouvir ninguém que esteja fora dela, uma cúpula onde estejam só você, seu lápis, sua folha e seus pensamentos, apenas isto!
- Ta bom, vou tentar, valeu pai!

Alguns dias se passam...

- Pai, pai, corre, vem ver, veem!
- O que foi filha?
- Olha deu certo, tirei nota dez e muitos elogios pela minha redação, fiz tudinho que você me mandou, ignorava todo mundo que falava comigo enquanto eu estava escrevendo e entrei na historia, literalmente, fiquei até triste quando terminei de escrever!
- Que maravilha filha, estou muito orgulhoso, mas isso não é novidade para eu, sempre soube do que é capaz, aliás todos nós somos capazes, todos temos nossa criatividade, TODOS ouviu bem? A questão é que nem todos sabem ou querem exerce-la!

P.S: Baseado em fatos reais.
P.P.S: Acredite, da certo!

Árvore da Ilusão

Sou uma árvore cheia de folhas secas
Que vive em um jardim esquecido pelo tempo
Esperando a chuva cair do céu para com ela me banhar
No meio do nada sempre na esperança de que algo apareça

Neste jardim localizado no meio de um universo perdido
Onde olhos não me olham e mãos não me tocam
Vivo infeliz querendo somente encontrar algo real
Mas sei que realidade não encontrarei, pois vivo em um jardim surreal

Acordo ao amanhecer e vejo ao meu redor o nada melancólico deste jardim
É como se todas as árvores aqui existentes estivessem gritando
Um grito de socorro
Na esperança de que algum dia poderão realmente existir

Sei que meus troncos não são tão bonitos
Mas sei que tão feia quanto as outras que aqui habitam também não sou
Sou uma árvore idosa, desgastada pelo tempo e pelas desilusões
Mas no fundo, no fundo sei que não sou nada

Vejo galhos dançando ao som da solidão
Flores cantam o som da amargura
Sinto o arrepio em meus galhos vendo todo esse sofrimento
É isso, é isso que sou, o sofrimento, a solidão, ou simplesmente a ilusão.

É tudo uma Ilusão

Felicidade?!
Você é feliz?
Você tem uma vida feliz?
Consegue me responder essas questões com absoluta certeza?

Não você não consegue!
Porquê na verdade nem mesmo sabe o que é felicidade
Uma palavra tão simples e comum
Uma palavra tão usada para os que se gabam dizendo-se felizes.

Mas na verdade não existe felicidade
Existem momentos felizes
E nem mesmo estes existem
Pois estes formam o que chamamos de vida.

Você sabe o que é a vida?
De onde viemos e o que fizemos para vim?
Sabe para onde vamos?
Quando vamos e se a morte é realmente a morte?

Não você não sabe
Porquê nem mesmo sabemos qual o propósito de tudo isso
Nem mesmo sabemos se existe realmente um propósito
E no final é tudo uma ilusão.

O que é significativo para Você?

A vida é como um filme dramático,
A vida é como o Big Brother,
A vida é como uma novela,
A vida é algo incompreensivel.

Incompreensível como uma música
Que não entendemos nada
Mas sabemos que no fundo tem um significado,
Um significado que talvez não signifique nada para você

Mas para alguém em algum lugar do mundo significa tudo que ela está sentindo,
É como uma poesia, dramática como um filme em que todos choram
E você assiste rindo.
Mas quem entendo o que se passa chora.

Porquê está sentindo o mesmo!
Porquê está vivendo a mesma novela
Cheia de reacções exageradas e choros sem significados
Mas na verdade só quem vive sabe o significado de sua dor.

Te Amo.

Sou um coração cheio de confusões internas
Acordo cheio de amor por você
Mas então o sol se põe e a tristeza toma posse de tudo
Fico com raiva por ser tão confuso e vou dormir com ódio

Te amo, amo sim, como nunca amei ninguém
As vezes, porém, me pergunto como isso foi acontecer
Será que é seu jeito?
Não, acho que você me enfeitiçou

Me confundo por não conseguir entender onde cabe tanto amor
Então me acalmo e entendo tudo
É você, seu jeito de falar comigo, jeito de falar que me ama, seu jeito de ser
Agora sei o que sinto, sei o que quero,
Sinto que te amo pra sempre e sei que te quero por toda eternidade.

De volta à natureza

Sou um caminho cheio de atalhos
Passo pelo mundo inteiro, mas as vezes não sei que caminho seguir
As vezes prefiro pegar atalhos
Mas então me lembro que atalhos são traiçoeiros e cheios de desvios

Pés passam por mim sem saber ao certo onde querem chegar
Pegam atalhos, mas então se perdem e tomam outro rumo
Fazendo com que o outro seja esquecido
Andam, andam sem parar, mas nunca chegam onde querem chegar

Fico me perguntando de onde veio tanta podridão
Posso andar um século sem descansar, mas sei que não encontrarei algo ainda limpo
Tenho vontade de gritar ao mundo que um dia já fui livre de impurezas
Mas sei que de nada adiantaria, pois é assim que sou agora, impuro.

Posso não ser tão sujo quanto os rios
Mas sei que jamais serei tão bonito quanto um dia já fui
Me conformar é o que venho fazendo
Mas feliz como um dia fui, nunca mais serei novamente.

Poquê?

Sou uma mochila que vive cheia de tralhas
Minha casa é o mundo onde ando sem destino
Tentando compreender qual o motivo de tanta destruição
Tentando entender o porquê da minha existência

fui carregada por muitas mãos
dei muitas voltas ao redor do mundo
Sou velha, desgastada e cheia de lixo
Sou apenas uma mochila, tentando entender o porquê de tanto sofrimento

Milhões de mochilas gostariam de andar por onde andei
Sentir o que senti
Ver o que vi
Mas nada do que vi vale a pena tanta desilusão

Vivo como um coração retalhado
Cheio de remendas para não se despedaçar por completo
Amargurado com a vida
Assim então vivo tentando entender o porquê de tanta desgraça.

O Inexplicável

Tem dias que sou uma poesia
Esses são dias sombrios
Dias que não entendo nada
Dias de Escuridão.

Tem dias que sou uma simples redação feita por uma criança
Esses são dias que acordo feliz sem ao menos saber porque
Ao entardecer acontece algo simplesmente inexplicável
E ao anoitecer me deito sorridente.

E por fim existem dias em que sou simplesmente uma icógnita
Esses são dias nublados de duvidas, porquês e serás
Dias em que tudo faz sentido ao mesmo tempo em que nada faz
Dias como hoje, em que ponho-me a fazer poesias como essa
Sem pé, nem cabeça, simplesmente Inexplicável.

domingo, 5 de setembro de 2010

Feliz Aniversário

Quando parabenizamos alguém e damos presentes, fazemos festas estamos a parabenizando por ter nascido? Por existir? Por ainda estar viva? Não vejo sentido algum nisso, aliás como tudo nessa vida sem sentido, é só mais uma futilidade, mas que vivo nessa vida no meio da sociedade então automaticamente *infelizmente* também faço parte dessa futilidade toda, então quero parabenizar minha mãe e a pirralha *irmã* que fizeram aniversário essa semana, desejo felicidades, etc etc.

Canto Escuro


- Luísa? Quem é Luísa?
- É aquela menina que está sempre ali.
- Ali onde? Ela é nova aqui?
- Não, ela está aqui o mesmo tempo que nós, fica ali ó, naquele canto escuro!
- AAAAAAAAAH ta, aquela menina estranha, o que tem ela?
- Não sei, é que hoje eu estava pensando, ela parece ter algum problema na família, depressão sei la, não acha?
- Sei la, mas que ela é estranha é!

Sim, sim, Luísa era a menina estranha que não saia do canto escuro, mas não ela não tinha problema algum, era simplesmente uma menina que gostava de cantos escuros, e mais do que tudo amava o silêncio, pois já havia muito barulho dentro dela mesma!
Mesmo que ninguém a conheça ela conhece a todos, pois quando não se tem com quem conversar sobra muito tempo para conversar consigo mesma, e ela vivia fazendo isso, adorava observar as pessoas e conversar sobre elas com ela mesma, o que ela mais amava nisso era saber que as pessoas pensavam que era só mais uma lesada excluída, triste e depressiva, mas NÃO, ela não chegava nem perto de ser tudo isso, muito pelo contrário, Luísa era esperta, pode-se dizer que mais esperta que qualquer um de seus colegas de classe, pois ela tinha do dom de observar, entender, sem perguntar absolutamente nada, e é isso que a fazia tão feliz, adorava ver como as pessoas de sua mesma idade eram tão fúteis enquanto ela estava ali no canto escuro apenas esperando acabar tudo, tirando suas boas notas, sendo uma boa cidadã enquanto esperava apenas o que todos terão a sua morte, pois no final você querendo ou não iremos todos morrer! Até o tal Jesus morreu porque você escaparia? Não precisa ter medo, a morte é só a morte, o entorpecimento eterno, o nada que não é nada pois até mesmo o nada é algo.
E um dia Luísa não estava mais ali, um ou outro notou sua falta, mas o que importa é que o que ela queria ela conseguiu, conseguiu viver uma vida sem viver, simplesmente existindo, conseguiu ter sua morte sem ter que passar por muitos dramas, e no final é isso que todos queremos, mesmo que não admitamos!