sexta-feira, 22 de junho de 2012

A vida duma maneira um tanto quanto simples e camuflada


 Explicações não lhe são de graça, não são confiáveis e muito menos sempre bem entendidas.
 O que me acontece acontece pois tem de acontecer, ou porque acontece mesmo, não sei, risos. Mas o que eu faço acontecer é porque eu quero que aconteça. Sabe, odeio o orgulho, mas oras, que tipo de pessoa eu seria se me rebaixasse à ponto de beijar-lhe o pé? Não, mas é claro que não, eu não sou nem nunca fui aqueles que estão ao seu lado para paparicar-lhe, pegar emprestado um pouco do teu brilho natural. Em mim era real, coisas reais não precisam ser suplicadas, elas vêm naturalmente.
 Eu não entendo, porque não quero entender e já faz um tempo que não peço nem gosto de explicações, muitas das coisas que me acontecem. Mas entendo que quero ser feliz, e para isso terei de aprender a ser fria com o que não me desperta conforto.
 Por favor, deixemos as pirraças de lado, para você viver bem não é preciso que eu viva mal, apenas não te quero mais à meu lado. 
 Ah sim, não vista carapuça alguma, Estranho, o que escrevo aqui sou eu, eu e eu mesma falando comigo mesma.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Por Favor SUMA!

Eu não quero seu amor; não quero sua hipocrisia, muito menos sua mesquinharia; menor valor ainda dou à sua falsidade, cousas que coloquei depois do primeiro ponto e vírgula são os brindes que vêm acompanhando seu "amor". Pessoa de baixo calão você, do tipo mais baixo possível, nos manipula e volta triunfante com todo mérito para si mesma, se não prestarmos atenção estaremos agindo não menos automaticamente que robôs; e mais, tudo que conquistarmos você dará jeito de fazer parecer que foi com sua ajuda, semanas depois este nosso feito que você logo fez o favor de mascarar nos será jogado na face da maneira mais nojenta que um próprio escarro o seria. Ah claro, depois virá o fazer as pazes (afinal, como poderia viver você sem seus robôs operários?), tens dinheiro o suficiente para comprar o perdão alheio. EPA, quase me esqueci, tenho ódio de dinheiro, maior ainda de você e isso de perdão, ah minha gente, deixe de hipocrisia. Fique ai em seu forte que eu vou ali para o que chamas de inferno (mas que sem você é o paraíso, digo, qualquer lugar sem você o é.).

PERFEITA

Luzes são acesas da mesma forma como são desligadas - Interruptor - fora isso existe algo chamado sol, a estrela do nosso sistema solar. Feiura é apenas ponto de vista, e vendo assim talvez mentira também seja, vou-lhes contar uma história: - Dezesseis anos atrás conheci uma mulher; mulher cheia de seus próprios mandamentos e (falsas) virtudes, tentei compreendê-la, "coitadinha, passou por muita coisa difícil na vida", depois de não conseguir entender noventa por cento de suas atitudes e falatórias sistematizadas e decoradas comecei a pensar, "será eu o problema?". Ela bravava "não minta, não grite, não seja social, não isso, não aquilo, SEJA PERFEITA..." e deixava uma reticencia para o "...assim como eu sou!"; oras, como não? Mas claro que era perfeita, quase que imaculada, tão verdadeira (comecei a pensar que as mentiras que ela dizia, no mundo dela eram verdades), tão pura (só falava palavrão nas horas de extremo nervosismo, uau, agora temos um exemplo à ser seguido!), tão calma (ela é calma, nós que a estressamos), tão correta socialmente (imagina se perde tempo comentando a vida alheia), de fato exemplar, pregava somente o que fazia (só que ao contrário). - Tá ai, linda história não? Acabei de inventá-la, imagina só se existisse mesmo uma mulher como essa em minha vida, eu teria constante vontade de cometer suicídio. Risos, muitos risos.

oito anos atrás

 Dinheiro não me é necessário nem muito menos estimado e cobiçado. Quero mesmo é um manual; manual da vida. Acho isso de viver cousa das mais difíceis, corrijo-me, acho isso de viver a cousa mais difícil das cousas difíceis. Ninguém soube me ensinar até então, ando por ai encontrando um milhão de espelhos, nenhum perfeito, corrijo-me novamente, não procuro por perfeição, procuro por felicidade, redigindo: , ando por ai encontrando um milhão de espelhos, nenhum feliz. 
 Começou a doer, a ferida foi rasgada oito anos atrás, desde então ando pelo mundo cheia de remendos, e daquele dia em diante percebi o quão ignorante sou, o quão somos; oras, vamos lá, só me peço que me ensine a viver, não me ensine com falatórias interminavelmente tediosas, ensine-me com atos, sem saber que é meu tutor; ensine-me a voar como por instinto uma mãe ave ensina para seu filho ave. É mesmo pedir muito?
 Há tempos perdi a esperança, e agora, de ano em ano, não consigo me conter (isso está ficando pior à cada ano), aquela ferida de oito anos atrás arde, coça, sangra, jorra sangue, sangue pisado, podre e infectado; infectou-me por inteira, já não tenho mais cura; já não comemoro anos de vida, comemoro um ano a menos; e enquanto o fim não chega vou indo arrastando-me à linha de chegada com meu sangue marcando meu infeliz caminho.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Você me fez assim.

Calada sou, certa estou.
Abro-me, corrompo-me.
Seus valores, meus valores. Num só, mescla de certo errado e nada disso.
Consentimentos ocultos, olhares disfarçados e lágrimas reprimidas.
Ah, essa música é tão boa. Ao menos não preciso que me ouça, apenas à escuto; percebo a compreensão.
Um cobertor, um play e um drama, muito drama.
Eu tento, tento mesmo, mas estou cansada de ter que ser mais madura do que sou.