quinta-feira, 19 de julho de 2012

Será que você ainda passa por aqui?

Estou ouvindo aquela música agorinha, me faz entrar no clima, tentarei agora questionar-lhe um pouco, preciso chegar ao menos perto do chão que pisa para que fique compreensível, por isso a música; lembra qual é? Eu não vou falar, qualquer coisa me pergunte diretamente. Quão explícita estou sendo? Quem liga? Eu não ligo, isso que me importa. Sabe, eu poderia tentar fazer algo mais organizado, menos confuso. Balela. Claro que não poderia deixar menos confuso, qualquer coisa menos alguma coisa que se relacione ao caos não chega nem perto do que você é, e do que você é para mim.
Um bom amigo. Um ótimo amigo. Um amigo do caralho. Porra, você é foda. Me fala, como consegue? Eu simplesmente não consigo compreender. E bom, à você lhe dou todos as ofensas possíveis que na verdade são incríveis e incompreensíveis elogios. Sim, tudo que lhe digo é elogio, eis uma verdade - Eu tenho inveja de você -, queria ser assim, quase exatamente como você (mas sem as bolas, risos), esse seu jeito.... Ah, que jeito? Louco? Não, muito mais que isso. Chato? Claro, você é insuportável. Amável? Além dos limites (além do que pode ser considerado apenas além dos limites). Chega, falei falei e não disse nada, estou me sentindo como aqueles brinquedos que têm um cavalo amarrado a um cabresto e ele fica andando em círculos. Isso, acho que descobri, o seu segredo é sua intensidade, continue, eu vou observando e quem sabe um dia eu não aprenda? Risos, eu te amo cara, mas sabe, é um amor puro, eu não sei explicar, te quero na minha vida, quero sempre poder ler nossas conversas extensas e deliciosas, quero sempre te odiar, quero sempre te aturar, ok? Ok.

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