terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Copo Vazio

Ela sorria. Que sorriso lindo. Não. Agora ela gargalhava. Que perfeição. Os cabelos batendo em seu rosto conforme corria e o vento os fazia esvoaçar. Ela olhava para trás e o via. Não corria atrás. Não se afastava. Ele estava ali. Ela continuava a correr, rindo, gargalhando. Oras cansada e choramingando. Mas agora ela sorria. E ele continuava na mesma distância. Uma distância curta. Não importava o quanto ela corresse. Já havia tentando aproximar-se. De nada adiantava. A distância continuava a mesma. Que perfeição. Que perfeição. Que perfeição. Acalme-se. Após isso vem o desespero. Deixe para mais tarde. Eu posso sentir que está feliz. Seja feliz. O deixe nessa direção. É comodo para você e ele. Ela sabia disso. Sim, ela sabia. Que perfeição.


3 comentários:

  1. Até escrevendo sobre momentos felizes, tem o "q" de agonia. Ja te disse que odeio textos felizes?Mas nao textos felizes assim que eu gosto de ler. Poucos sao os que me atraem... E ja sei pq ela corria e nao dava distancia pra ele. Ela estava correndo numa esteira! hahahaha

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  2. Que perfeição!!! Vc como sempre, escrevendo lindamente!
    Parabéns minha flor!
    Espero voltar aki antes da virada, mas caso não, desejo um ótimo 2012 pra vc!
    Passa lá, tem postagem nova!
    BeijO
    evesimplesassim.blogspot.com

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  3. Amei o texto! Lindo demais, perfeição ;)

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E por que não se expressar?