sexta-feira, 28 de setembro de 2012

eu de nome Salafrária e ela de nome Eu

Eu começo livros e não os concluo, começo amores e não os conquisto, começo músicas e não as canto, começo poemas e não os recito. Ah, quanta covardia numa só vida; só pode se dar por conta da passada, quão salafrária eu fui não? Ao menos divirto-me imaginando as peripécias que já aprontei e à quem já aprontei; assim esqueço o tanto que me aprontam por aqui. 
Quanta mentira, continuas assim, tão salafrária como na vida em que te encontrei; eu diria morte. A morte de uma vida sem cor. Eu digo logo e grito para quem tiver de ouvido afiado, odeio você e eu odeio com força maior, mas é coisa tamanha que posso até dizer que não sei o que sinto, não sei e não direi, se não sei é porque talvez nem sinta, só sei que é muito forte.


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