sábado, 29 de setembro de 2012

Pare, sua respiração está atrapalhando!

Não, por favor, deixe ligado e saia já daqui, se possível morra e não volte jamais a me incomodar. - Os braços jogados ao lado do corpo inerte, os olhos voltados para o teto, sem ver, apenas ouvindo, o quarto à meia luz e um barulho incômodo do toc-toc daquele salto infernal, isso sem referir ao da porta que acabara de bater. - Eu poderia ficar aqui para sempre, até nunca mais. Eu queria dormir agora, mas quero, e preciso, continuar a ouvir essa música - ah sim, quase esqueço de mencionar, o som está no último volume, não é música, é magia - preciso inventar algo que me permita dormir sem deixar de ouvir, não que eu queira ouvir os burburinhos chulos por esses corredores, quero mesmo é continuar à brincar de mágica.

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