segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Do horizonte de ninguém.

Ambíguo.
Ambíguo, eu disse.
Nem de menos, nem de mais.

Quase um infinito.
Eu diria um universo inteiro.
Aqui e acolá.

Afinal, quem pode?
dizer-me o certo
por-me um padrão
aqui?

Acolá que dirá!
Quase que pela culatra se sai.
Nem eu nem você
nem ninguém pode ver
Quando se está acolá.

Mentira!
De fato, enganoso!
Duvidoso!

Posso ver o que posso ver.
Todos podemos. Estamos vendo.
Mas o demais é nós quem decidimos.
Aqui sempre fica de fora, e acolá nem se cogita.

Viu só?
O verso se foi pra lá.
Longe, à perder de vista.
Quase além do horizonte!

Do meu
do seu
do nosso
de todos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

E por que não se expressar?