sábado, 9 de fevereiro de 2013

Mais que confortante, é viciante!

Uma ponta na ponta.
Na ponta do estômago
do coração, da cabeça ou do corpo
é de fato uma pontada!

Ah, dói, dói na alma.
Dói na essência.
Ah, não se dissipa.
Dói que se vê.

Eu não pedi que parasse.
Faz favor demônio,
volte aqui com essa faca.

Sua voz me soa ao fundo.
Me entorpece, me adormece.
Eu penso que é calmante.
Mas em verdade é ensurdessante.

Eu já disse, não pedi que fosse embora.
Eu quero sentir essa dor até o fim.
E eu não quero que tenha fim.
Não até o fim...

Não até eu dizer que acabou.
Dizer que agora pode ir.
E eu posso, a qualquer momento,
pedir que vá.
Mas fique, fique até nunca mais!

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