terça-feira, 6 de novembro de 2012

Tome por eu você, e por você todos nós.

Eles mataram a chave do meu eu. Eles crucificaram e crucificam, dizem hoje, em pele de cordeiro, que no passado outros o fizeram, os lobos, dizem que os lobos usurparam de tudo que um dia eu prezei, cuspiram e pisaram, fizeram do magnífica miserável. Oh, preste atenção, os que contam a história, como eles sabem se todos que para lá foram de lá nunca voltaram? Eles são os lobos, puxe os cachos de anjo que logo verá o demônio, a vermelhidão não é de alergia e menos ainda de calor, é de fogo, é de inferno.
Venho aqui apenas para dizer, eu não tenho o que dizer. Venho para dizer que de mim tiraram também a palavra e o direito, direito de escolha e decisão. Eu tenho porquês e tenho perguntas, mas cadê, onde estão as respostas tão antigamente roubadas e tão cedo esquecidas? Ah por favor, vá já embora, eu bem sei que já lhe moldaram, já lhe fizeram engolir as "respostas certas".

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