terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Ela é Sagitariana

 "A cumulo nimbo já está aposta, os raios reluzentes - agora não tão mais reluzentes - já não nos chegam à face. Agora sinto o cheiro e o vento a cortar em meus cabelos com mais ferocidade a cada segundo, como numa contagem regressiva na qual o entusiasmo na voz aumenta com a chegada do fim. É o fim, não pra mim, é o fim pra à ti. 
 O primeiro contato se deu e eu posso ver que isso fere como ácido aquele tão bem moldado rosto. Oh minha querida, não chore, mesmo a morte pode ser bonita, basta fixar seus olhos n'outro ponto. Não chore, venha, eu prometo lhe cobrir até que a tempestade cesse." 
 O trecho supracitado foi um pensamento solto ao andar na chuva hoje à tarde. Claro, não foi exatamente assim, estava melhor quando pensamento, assim como todo o resto, as palavras originais também são sempre melhores. 
 E hoje mais cedo, ao te dizer quão difícil estava a situação foi uma alusão implícita ao fato de ver-te todos os dias, imagine só... Não, não imagine, é muito difícil.
 Não importa, de qualquer maneira, gosto de sua companhia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

E por que não se expressar?