segunda-feira, 6 de setembro de 2010

De volta à natureza

Sou um caminho cheio de atalhos
Passo pelo mundo inteiro, mas as vezes não sei que caminho seguir
As vezes prefiro pegar atalhos
Mas então me lembro que atalhos são traiçoeiros e cheios de desvios

Pés passam por mim sem saber ao certo onde querem chegar
Pegam atalhos, mas então se perdem e tomam outro rumo
Fazendo com que o outro seja esquecido
Andam, andam sem parar, mas nunca chegam onde querem chegar

Fico me perguntando de onde veio tanta podridão
Posso andar um século sem descansar, mas sei que não encontrarei algo ainda limpo
Tenho vontade de gritar ao mundo que um dia já fui livre de impurezas
Mas sei que de nada adiantaria, pois é assim que sou agora, impuro.

Posso não ser tão sujo quanto os rios
Mas sei que jamais serei tão bonito quanto um dia já fui
Me conformar é o que venho fazendo
Mas feliz como um dia fui, nunca mais serei novamente.

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