domingo, 19 de setembro de 2010

Atos Consequenciados

Segunda Parte*
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Em algum lugar na Inglaterra, 2 de Dezembro:

 Todos já estavam dormindo em seus quartos. O silêncio era o único barulho que se ouvia a não ser pelos gritos de Belatriz Petrovicky que se iniciaram a alguns segundos atrás. "Onde está ela? Eu quero minha filha! Suas criadas inúteis, não conseguem nem dar conta de uma criança de 3 meses durante algumas horas" - Gritava Belatriz enquanto quebrava tudo que via em sua frente.
 Alguns minutos de gritaria e pronto, a casa toda já estava alarmada, chiados aqui, chiados ali, e os gritos de Belatriz, era isso que se ouvia até seu pai chegar, uma figura que empunha respeito, de voz grossa e os cabelos já grisalhos:
 - Mas que droga que está havendo aqui? Alguém pode me explicar? - Praguejava sr.Herman Petrovicky.
 Belatriz foi correndo em direção ao pai e aos prantos lhe pediu (ou melhor, lhe implorou):
 - Pai, a Lizzy pai, ela sumiu, mande seu pessoal procurá-la, minha Lizzy, quero ela aqui comigo ainda hoje, por favor! - Choramingava ela deixando seu pai mais nervoso do que já estava.
 - Ora essa, onde está o pai da criança nessas horas?
 Gambith Petrovicky (adotou o sobrenome daquela família podre de rica ao se casar com Belatriz Petrovicky, a única herdeira), um sujeito um tanto quanto vagabundo, esta era a definição perfeita para ele, vagabundo, até mesmo para falar tinha um jeito mole, tão mole que chegava a ser até sedutor. Fazia as mulheres caírem aos seus pés com um simples olhar, alto, tipo atlético, e aquele olhar, era fatal!
 - Acalme-se sogrinho, acalme-se, estou aqui! - Disse Gambith em tom sarcástico enquanto colocava o casaco para sair à procura daquela criaturinha.
 - O que está fazendo aqui ainda? - Respondeu o "sogrinho" parecendo um cão raivoso.


Algumas horas depois:


 - Senhor nós percorremos por tudo quanto é lugar, dentro e fora da fazenda. Não achamos ninguém. Só algumas pessoas diziam ter visto dois forasteiros carregando uma criança, mas não os encontramos, eles ja devem estar longe... - Disse o comandante dos capangas do sr.Herman.
 - Aqueles dois, eu sabia que havia algo suspeito neles! - Disse o sr.Herman quase inaudívelmente. - Agora só podemos esperar pela polícia, o que é praticamente a mesma coisa que nada!
Alguns minutos depois Gambith chegou sem nada nas mãos e nem uma notícia, não sabia nem dos forrasteiros.
 - Seu emprestável, eu te odeio, eu te odeio, eu te odeio... - Dizia repetidas vezes enquanto batia no marido, até que caiu de joelhos chorando e o marido à levou para cama e ficou la junto dela até adormecerem juntos.

7 comentários:

  1. esta família é de origem eslava, to certa? este final-zinho fez-me lembrar d'o urso, do tchekhov. http://tinyurl.com/28hv8q2

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  2. PAOKSAPOSK pode ser. Mas ainda não é o final rs'

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  3. Ai Má, tá muito bom, quero maaaaaais *----*

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  4. ta ótimo mah eu estou esperando mais em vc vai ser uma grande escritora(clarto se vc quiser néah)espero que venha muito mais.espero anciozo

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  5. Meu Deus que suspense maravilhoso.
    Olha, sempre escreva e grave de modo que se tenha como provar quando tudo começou, e nada de deixa plagia-lá, afinal o encanto é somente seu, e o mérito também.
    Por favor diga mais sobre tudo o que está ocorrendo com a familia islavia, adorei.
    Acho que era de uma época muito dominada ainda por....

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  6. Obrigada tia *-*, simplesmente isso, muito obrigada!

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E por que não se expressar?