terça-feira, 14 de setembro de 2010

E eu tento alcançá-la...

Corro, corro, corro
Não paro de correr
Minha respiração ja está ofegante..

Não, não consegui alcançá-la
Foi tudo tão rápido
Numa fração de segundo

Quando menos esperava
Procurei ali
E ja não estava mais...

Tinha ido
Ido pra sempre?
Pra onde?

Sim tinha ido.
Não, não, ela sempre volta!
Lá. Se escondeu lá

Lá embaixo de tudo
Um lugar onde não consigo chegar...
Um lugar que não posso controlar lucidamente!

Estranho esse tal estranho
Me faz esquecer, esqueço, a lembrança foge..
Nunca a alcanço, ela só volta quando quer!

Coisa louca essa.
Esse tal malandro...
O sub-consciente humano..

Oh sim, como gostaria de entender-te por completo
Controlar-te por completo!
Como queria...

Mas não, não, claro que não!!!
O que seria do ser sem o mistério?
Seu tolo, não digás mais isso, nunca, nunca...

Apenas viva seu misterio
De sua forma peculiar...
De sua forma misteriosa...

3 comentários:

  1. Uau Márcia, no começo eu fiquei até ofegante de tanto que ela correu. HUAHSUAUSH
    Adorei meeeesmo, senhorita "Freudiana"

    ResponderExcluir
  2. PAOKSAPOSKAPSOK que bom que causo essa sensação em meus leitores KK'. Sim sim, Freud *-* um dos meus preferidos! Que bom que gostou!

    ResponderExcluir
  3. Noss.. Maah... da 9º estrofe até o final, tipo ta muito phoda ! Mals se eu naum consigo me expressar direito mais ta muito lindo!! parabens !
    Gostei de verdade !

    ResponderExcluir

E por que não se expressar?